Modelo de eficiência do Consórcio Paraná Saúde é apresentado para o governo de Santa Catarina 01/08/2019 - 16:40
O convite para o encontro técnico aconteceu ainda numa reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) neste ano. A expertise paranaense vai balizar a criação de um formato técnico para Santa Catarina, conforme explicou Setti. “Numa agenda do Cosud, apresentamos o nosso modelo para os estados participantes. Então Santa Catarina nos convidou para levarmos esta estratégia para eles. Eles tem interesse em montar um consórcio e o objetivo da nossa visita é transferir conhecimento e experiência”, afirmou.
A compra centralizada, além de baratear o custo, ainda facilita e otimiza a distribuição, garantido assim amplo alcance de medicamentos para a população. “Além de centralizar recursos em apenas um ente, há ganhos na escala e economicidade substancial. Quanto mais você compra, mas barato fica. As indústrias e os distribuidores também dão uma preferência para que o fornecimento seja assim”, afirmou o diretor executivo do Consórcio Paraná Saúde.
Como demonstração da eficiência do trabalho dos consórcios, o governo do Paraná librou nesta quarta-feira (31), R$ 154 milhões, em recursos do Estado e do governo federal, para a compra de medicamentos nos próximos dois anos. A previsão é que para o próximo ano, cerca de R$ 60 milhões sejam aportados ao consórcio, dobrando os valores já direcionados em 2019.
Na opinião do secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o interesse de Santa Catarina nos bons exemplos do Paraná reafirma a qualidade da gestão em saúde. “É muito importante a política tripartipe dos consórcios. E quando um Estado vizinho tem interesse em adotar o nosso modelo, mostra a qualidade do serviço e a nossa referência em práticas eficientes de saúde pública. E podemos ainda melhorar e aperfeiçoar o modelo”.
Beto Preto também destacou as vantagens do consórcio, especialmente pelo custo e pela facilidade de regionalização da distribuição do medicamento. “O consórcio é uma grande e eficiente forma de compra. Todos ganham, é mais barato, o poder público paga menos pelo remédio e oferta atendimento de saúde para perto da casa das pessoas”.