Boletim da Sesa registra morte de macaco contaminado pela Febre Amarela na Região Metropolitana 17/03/2021 - 14:19
O boletim quinzenal da Febre Amarela divulgado hoje (17) pela Secretaria da Saúde do Paraná confirma a morte de um macaco (epizootia) contaminado pelo vírus da doença na área da 2ª. Regional de Saúde Metropolitana.
O caso foi registrado no município de Piraquara, em área próxima à divisa com a 1ª regional de Saúde de Paranaguá.
“A epizootia sinaliza que o vírus está circulando”, alerta o secretário da saúde do Paraná, Beto Preto. “A Sesa já orientou as duas Regionais de Saúde para medidas preventivas, como busca ativa de pessoas não vacinadas contra a Febre Amarela, lembrando que em 2018 o Paraná registrou um óbito provocado pela doença, na região do Litoral, em pessoa não vacinada”, disse o secretário.
“Neste momento, em que imunizamos também contra a Covid-19 é importante destacar que é preciso um intervalo de 15 dias entre as doses das vacinas, mas que todas são necessárias e devem ser recebidas de acordo com protocolos de faixa etária ”, ressaltou Beto Preto.
Monitoramento - O período de monitoramento da Febre Amarela no Paraná teve início em julho de 2020 e segue até junho deste ano. O Estado registra até o momento 120 notificações de epizootias em 30 municípios, com 17 confirmações. Outras 08 notificações seguem em investigação.
Em relação a febre amarela em humanos, o período não apresenta casos confirmados. Até agora foram 20 notificações, 18 já descartadas e 2 seguem em investigação.
Macacos - A Secretaria da Saúde reforça a informação de que os macacos não transmitem a febre amarela. Da mesma forma que os humanos, eles são contaminados pelo vírus por meio do mosquito transmissor da doença, adoecem e podem morrer vítimas da infecção.