Boletim semanal da Secretaria da Saúde confirma 308 novos casos de dengue no Paraná 19/11/2024 - 09:34
A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (19) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 308 casos da doença, sem óbitos na última semana.
Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 34.589 notificações, 3.981 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da doença.
No total, 368 municípios já fizeram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em 250 municípios há casos confirmados.
As Regionais de Saúde com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (967); 15ª RS de Maringá (419); 1ª RS de Paranaguá (350); 2ª RS Metropolitana (340) e 8ª RS de Francisco Beltrão (247).
OUTRAS ARBOVIROSES – Informações sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, constam nesse mesmo documento. Neste período foram confirmados 13 casos de chikungunya, sendo registradas 244 notificações da doença no Estado. Com relação à Zika Vírus, até o momento ocorreram 14 notificações.
Confira o Boletim Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
CAPACITAÇÃO – Nos últimos dois dias, a Sesa realizou encontros estratégicos com representantes dos municípios da 2ª Regional de Saúde, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), para discutir a preparação frente à nova sazonalidade da dengue, prevista para o início de 2025.
Na segunda-feira (18), foram reunidos os municípios com mais de 100 mil habitantes. Já nesta quarta-feira (19), foi a vez dos demais municípios da região. O objetivo central das reuniões foi alertar as equipes sobre o aumento previsto no número de casos e orientá-las sobre a importância de construir um plano de contingência robusto e eficaz, que possa ser ativado em momentos de emergência.
Participaram dos encontros técnicos ambientais, agentes de combate a endemias (ACE), profissionais de vigilância epidemiológica, enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, representantes da área de comunicação dos municípios e gestores.