Hemepar retoma projeto Doador do futuro nas escolas do Paraná 21/10/2022 - 10:35
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) retomou o projeto “Doadores do Futuro”, que foi suspenso durante todo o período da pandemia. A iniciativa envolve escolas do ensino fundamental e incentiva a formação de futuros doadores regulares de sangue.
“Está é uma iniciativa muito importante que retomamos no pós pandemia, pois além de preparar crianças e jovens para o exercício da cidadania, estimula que esses estudantes tenham consciência e responsabilidade quanto a uma futura atitude e sensibilização para o ato de doar sangue”, explicou o secretário de Saúde, Beto Preto.
Segundo a diretora do Hemepar, Liana Andrade Labres de Souza, o projeto possibilita que os estudantes desenvolvam um trabalho educativo, que desmitifica tabus e crendices sobre o processo e ressalta a importância da doação voluntária de sangue.
“A ação rebate mitos e mostra que a doação é segura e não traz qualquer problema para a saúde do doador. Além disso, esclarece todas as dúvidas, tornando os alunos divulgadores positivos do tema”, diz.
PROJETO – As escolas solicitam ao Hemepar palestras sobre doação de sangue, na sequência, são orientadas a trabalhar com o tema de forma multidisciplinar unificada e lúdica, incorporando atividades nas matérias da grade curricular.
“Na aula de português, por exemplo, os alunos podem fazer textos que incentivem a doação ou uma redação sobre a palestra. Em matemática, é possível trabalhar a fração, porcentagem; em história, os alunos aprendem como se deu a hemoterapia no mundo e assim por diante”, explica a diretora.
Após a palestra na escola, os alunos são recebidos na sede do Hemepar para conhecer todo o processo, desde o cadastro dos doadores, a doação em si e o armazenamento da bolsa até o envio ao receptor.
Ao final desse ciclo, a escola convida os pais dos alunos a realizem a doação, que poderá ser feita tanto na sede do Hemepar como na própria escola.
Faculdades também podem agendar uma visita ao Hemepar, para que os estudantes das áreas da saúde entendam como é o trabalho realizado por profissionais que trabalham com o sangue.
“O resultado esperado é a mudança comportamental, trazendo reflexos positivos não só para esses alunos, mas para toda a sociedade”, avalia o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.