Equipes de Vigilância da Secretaria de Estado da Saúde e de Londrina, município do Norte do Paraná, se reuniram nesta sexta-feira (5) para análise do cenário de dengue na região. Os profissionais técnicos discutiram estratégias e ações de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.

A principal preocupação dos especialistas é a concentração de casos nos bairros do município. O enfrentamento ao agravo passa por conscientização da população, força tarefa de remoção de criadouros e ainda a utilização da nebulização espacial – conhecida popularmente como fumacê.

“Precisamos pensar juntos, o Estado e municípios, em estratégias de articulação, de mobilização e de ações eficazes. No caso específico em Londrina, acompanhamos a situação e prestamos o apoio necessário ao município para se evitar mais casos da doença”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A diretora da 17ª Regional de Saúde de Londrina, Maria Lúcia Lopes, participou da reunião. Ela acompanha o cenário epidemiológico do município, e ressalta a importância da iniciativa para ações efetivas e resolutivas nesse combate.

“Muito importante a parceria entre os profissionais para entenderem a realidade é o que está dando certo ou não. A região tem muitos casos confirmados e medimos esforços para diminuir esse número. Tem de existir envolvimento de todos, incluído da população que pode nos ajudar”.

Um dos assuntos apontados pela diretora, foram as ações de prevenção que poderão ser implantadas a partir de agora até dezembro. Principalmente por conta do número de óbitos ocorrido neste atual período epidemiológico.

“Dos 21 municípios que abrangem a Regional, especificamente, Londrina é o maior município, com mais de 600 mil pessoas. Temos de focar em ações de prevenção para que até ao final do ano, consigamos reverter o cenário”, complementou o secretário.

ASSUNTO NACIONAL - Durante esta semana, o Ministério da Saúde anunciou medidas de combate ao vetor, presente também em outros estados. Nesta quinta-feira (4), a pasta lançou campanha nacional para o combate das arboviroses. Com a mensagem “Brasil unido contra a dengue, zika e chikungunya”, a mobilização alerta sobre os sinais e os sintomas das doenças, além de formas de prevenção e controle do mosquito Aedes Aegypti.

O MS confirmou ainda o recebimento de 275 mil litros de dois inseticidas utilizados contra o mosquito. Os produtos Fludora Co-Max e o Cielo são adquiridos por meio de compra internacional. E estão previstos chegar ao país até a primeira quinzena de maio de 2023. A partir da chegada e da tramitação legal, o governo federal iniciará a distribuição para os estados. Ainda não há confirmação do quantitativo a ser enviado ao Paraná.