Premiação da Fiocruz coloca Sesa entre as cinco melhores do Brasil no monitoramento de agravos 30/03/2022 - 08:04
A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) recebeu na tarde de terça-feira (29), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o prêmio dos “10+ Colaboradores do Siss-Geo 2021”. A Sesa ficou em 5° lugar entre os parceiros mais colaborativos que realizaram o maior número de notificações na plataforma do Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-GEO), na categoria “Equipes de Unidades de Saúde, Ambiente e Outros Órgãos”, sendo a primeira Secretaria Estadual, ao lado de Santa Catarina - que ficou em 8° lugar na mesma categoria, a ganhar o prêmio.
O reconhecimento é realizado anualmente e certifica a participação da sociedade, profissionais de saúde e outros órgãos na vigilância de zoonoses no monitoramento de animais silvestres.
“Ficamos honrados com a premiação da FioCruz, esse reconhecimento é muito importante, pois demonstra que o trabalho executado pela Sesa foi e está sendo efetivo no monitoramento dos agravos como febre amarela, por meio do sistema, é possível adotar estratégias de prevenção em regiões onde o vírus está circulando em tempo oportuno”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
O Sistema, que é utilizado para mapear macacos saudáveis, adoecidos ou mortos acometidos pelo vírus da febre amarela, foi adotado de forma pioneira nos 399 municípios paranaenses. A Sesa promoveu capacitações in loco nas 22 Regionais de Saúde, que abordaram a vigilância de epizootias, a utilização da plataforma SISS-Geo e o cadastramento dos logins institucionais para todos os municípios.
“A perspectiva agora é para que possamos usar essa ferramenta na ampliação das ações e procedimentos da Vigilância em Saúde no Paraná, para que possamos vigiar e cuidar cada vez mais da saúde da nossa população”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
O QUE É - O SISS-GEO é uma ferramenta tecnológica operacional e participativa, desenvolvida pela Fiocruz, utilizada pela vigilância para monitoramento do vírus amarílico, que circula na área silvestre, não só por técnicos da saúde, mas também pela própria população, por meio de qualquer smartphone (app Sissgeo). *