A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) dá sequência às ações de enfrentamento ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da chikungunya, com uma nova capacitação para a contenção da doença. O encontro foi realizado nesta quinta-feira (2) no Centro Universitário de Pato Branco (Unidep), no Sudoeste e reuniu 430 profissionais da saúde.

Direcionado para médicos, enfermeiros, agentes de endemias e agentes comunitários, teve a participação de representantes da Vigilância Ambiental da Sesa e do Ministério da Saúde (MS).

“Estamos capacitando os profissionais da saúde onde ocorreram casos autóctones, ou seja, aqueles em que o paciente foi infectado na própria cidade onde reside. É importante diagnosticar a doença o quanto antes para que os casos sejam acompanhados de perto”, ressaltou o secretário de estado da Saúde, César Neves.  

As palestrantes Camila Ribeiro, enfermeira epidemiologista e Melissa Falcão, médica infectologista, ambas do Ministério da Saúde, reforçaram sobre a importância na identificação de sinais e sintomas de chikungunya, diagnóstico diferencial entre as outras arboviroses, como dengue e zika.

A capacitação reforçou ainda a importância da notificação oportuna para o desencadeamento de ações de  prevenção e controle.

Nesta quarta-feira (1º), uma outra capacitação foi realizada no Oeste, em Foz do Iguaçu, com esse mesmo objetivo, já que o município é o local com mais casos da doença no Paraná. Essa série de ações da Sesa no enfrentamento à chikungunya, em conjunto com os governos federal e municipal   pretende conter a disseminação da doença. 

"As capacitações visam a sensibilização dos profissionais para a vigilância, diagnóstico e manejo clínico da chikungunya para o enfrentamento da circulação do vírus no Estado", reforçou Ivana Belmonte, coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa.