Sesa realiza capacitação para aprimorar uso do Sistema de Informação de Agravos de Notificação 12/11/2024 - 10:17

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) realizou, nos dias 06 e 07 de novembro, um curso de capacitação para 25 profissionais regionais sobre as rotinas operacionais do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). A formação, que ocorreu no laboratório de informática da Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), teve como objetivo preparar esses profissionais para prestar suporte aos municípios, garantindo a notificação eficiente e qualificada das doenças de notificação compulsória no Estado.

O Sinan, implantado nacionalmente em 1993 e regulamentado em 1998, é a base para o monitoramento de aproximadamente 90 doenças e agravos de notificação compulsória, incluindo surtos e epizootias. No Paraná, o sistema também inclui notificações adicionais de doenças importantes para a região, como esporotricose, cisticercose e paracoccidioidomicose. O uso desse sistema é essencial para a análise epidemiológica e para a formulação de estratégias de saúde pública no estado, permitindo uma resposta ágil às necessidades locais.

“Esses treinamentos são fundamentais para que os interlocutores regionais do Sinan possam atuar como multiplicadores de conhecimento, orientando profissionais de saúde em suas áreas de abrangência sobre o uso sistemático do sistema. Temos um processo permanente de capacitação dos nossos servidores e isso também se estende ao sistema de agravos”, avaliou o secretario de Estado da Saúde, César Neves.

REGISTRO DE DADOS - Na versão atual, Sinan Net 5.0, o sistema contabiliza, desde 2007, mais de 2,9 milhões de notificações individuais, além de registros específicos para epizootias e surtos. A Dengue, por exemplo, é registrada no Sinan Online desde 2010, com um total de 2,7 milhões de notificações, enquanto a Febre de Chikungunya conta com mais de 10 mil notificações desde 2016.

“Possuir uma extensa base de dados é importante não apenas para a atuação do Estado, como no caso da dengue, mas também para o desenvolvimento de políticas de saúde a partir destas informações coletadas”, finalizou o secretário.