Rubéola e síndrome da rubéola congênita

Rubéola - CID10: B06

Doenças Infecciosas e Parasitárias

A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, que é transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae. A doença também é conhecida como “Sarampo Alemão”.

No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância epidemiológica da Rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães se infectaram durante a gestação. 

A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras).


Quais são os sintomas?

Os sintomas principais sintomas da rubéola são:

  • febre baixa
  • linfoadenopatia retro auricular, occipital e cervical
  • exantema máculo-papular

Esses sinais e sintomas da rubéola acontecem independente da idade ou situação vacinal da pessoa.

O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os primeiros sinais levam para se manifestar desde a infecção, é de 17 dias, variando de 14 a 21 dias, conforme cada caso.


Como é feito o diagnóstico?

Para o diagnóstico da rubéola são feitos exames laboratoriais, disponíveis na rede pública em todos os estados, para confirmação ou descarte de casos, como titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola.

Existem muitas doenças que se manifestam semelhantes à rubéola. As mais importantes são: sarampo, Exantema Súbito (Roséola Infantum), dengue, Enteroviroses, Eritema Infeccioso (Parvovírus B19) e Ricketioses.

Na situação atual de eliminação da rubéola, identificar precocemente um caso suspeito e realizar as ações de vigilância de forma adequada com uma correta investigação epidemiológica, a realização do diagnóstico diferencial é muito importante para classificar adequadamente qualquer caso suspeito.

Clínico, laboratorial e epidemiológico. A leucopenia é um achado freqüente. O diagnóstico laboratorial é realizado por meio da sorologia para detecção de anticorpos IgM específicos para rubéola, desde o início até o 28º dia após o exantema. A sua presença indica infecção recente. A detecção de anticorpos IgG ocorre, geralmente, após o desaparecimento do exantema, alcançando pico máximo entre 10 e 20 dias, permanecendo detectáveis por toda a vida. São utilizadas as seguintes técnicas: inibição da hemaglutinação, que apesar do baixo custo e simples execução, seu uso vem sendo substituído por outras técnicas mais sensíveis, como aglutinação do látex, imunofluorescência, hemaglutinação passiva, ensaio imunoenzimático (ELISA). Os laboratórios de referência para o diagnóstico da rubéola, realizam de rotina, somente a pesquisa de anticorpos IgM, pelo método ELISA, no caso de rubéola pós-natal. Coletar uma amostra de sangue no primeiro contato com o caso suspeito. As amostras de sangue coletadas após 28 dias são consideradas tardias, mas mesmo assim, devem ser aproveitadas e encaminhadas ao laboratório de referência estadual para a realização da pesquisa de IgM. É importante ressaltar que resultados não reagentes para IgM não descartam a possibilidade de infecção recente pelo vírus da rubéola.

 

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Não existem indicações para solicitar e realizar exame de rotina no pré-natal para rubéola em gestantes. Caso seja necessário ser feito o exame e a gestante além de ser assintomática, não tenha história de contato prévio com alguma doença exantemática e não apresente registro da vacina na carteira de vacinação, deverá ser realizada a pesquisa de IgG que sendo negativa orienta vacinação pós-natal e sendo positiva indica imunidade. O material a ser colhido é o sangue venoso sem anticoagulante na quantidade de 5 a 10 ml. Quando se tratar de criança muito pequena e não for possível coletar o volume estabelecido, obter no mínimo 3 ml. Após a separação do soro, conservar o tubo em refrigerador a 4º- 8ºC, por no máximo 48 hs. O tubo deve ser acondicionado em embalagem térmica ou caixa de isopor com gelo ou gelox e enviado ao laboratório num prazo máximo de 2 dias.

Caso não possa ser enviado neste período conservar a amostra no freezer a -20ºC até o momento do envio ao laboratório que deverá ser num prazo máximo de 5 dias. Para o isolamento viral a secreção nasofaríngea é o melhor material. Deve ser coletada através de uma sonda nasofaríngea por aspiração à vácuo após instilação nasal de 3 a 5 ml de solução salina.

O swab também pode ser usado. Devem ser realizadas tres amostras, uma amostra em cada narina e uma da garganta friccionando para obter células de mucosa, uma vez que o vírus está estreitamente associado as células. Colocar os 3 swab em um tubo contendo meio de transporte fornecido pelo laboratório. Este tubo pode ser conservado em geladeira por 24-48 hs. Não podem ser congelados. Enviar em gelo recicláveis ao Lacen estadual. No Lacen colocar a SNF em freezer -70ºC. Encaminhar a amostra ao LRN - Fiocruz em gelo seco.


Critérios para a coleta de espécimes para isolamento viral

Surtos de rubéola independente da distância do laboratório central estadual. Deve obedecer ao critério de 5 a 10 casos suspeitos por área geográfica, em situações de surtos ou epidemias. O período da coleta do material deve ser até o 5º dia do aparecimento do exantema, (preferencialmente nos três primeiros dias do inicio do exantema).


Como é transmitida?

A transmissão da rubéola acontece diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar.

O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e depois do início do exantema, que é uma erupção cutânea.

A maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e depois do início do exantema.


Como é feito o tratamento?

Não há tratamento específico para a rubéola.

Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada, conforme cada caso.

Os tratamentos são oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Assim que surgirem os primeiros sintomas, procure imediatamente um médico para confirmação do diagnóstico e início imediato do tratamento.


Como prevenir?

A prevenção da rubéola é feita por meio da vacinação. A vacina está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 12 meses de idade.

A vacina tríplice viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba) foi implantada gradativamente entre os anos de 1992 até o ano 2000.

A faixa etária estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade, que se mantém até a presente data.

 

Saiba mais sobre vacinação.


Características epidemiológicas

Distribuição universal, com maior freqüência no final do inverno e início da primavera. Observa-se a ocorrência de epidemias cíclicas, a depender da existência de suscetíveis. Nas populações não imunizadas, a rubéola pós-natal ocorre com frequência em crianças de 5 a 9 anos, sendo uma doença benigna e com baixa letalidade, atingindo também adolescentes e adultos.


 
Vigilância epidemiológica
 
Objetivo

Imunizar a população, visando evitar a ocorrência de novos casos de síndrome da rubéola congênita.

 
Notificação

Doença de notificação compulsória e de investigação obrigatória.

 
Definição de caso - rubéola pós-natal
  • Suspeito - toda pessoa com febre, exantema máculopapular e linfoadenopatia que o profissional de saúde suspeite do diagnóstico de rubéola, independentemente da situação vacinal
  • Confirmado - por um dos seguintes critérios:

1) Indivíduo com exame laboratorial positivo para IgM
2) Vínculo epidemiológico a caso confirmado laboratorialmente no período de 12 a 23 dias do aparecimento dos sintomas
3) Clínico: quando houver suspeita clínica, sem coleta de sangue para sorologia
4) Falta de acompanhamento: caso suspeito sem realização ou conclusão de investigação epidemiológica e exames laboratoriais
5) Descartado: quando o exame sorológico for negativo para pesquisa de IgM do 1º ao 4º dia ou após o 28º dia do início do exantema; ou tiver vínculo epidemiológico e clínica compatível com outra doença exantemática.

 
Medidas de controle

Para diminuir a circulação do vírus da rubéola e, conseqüentemente, a prevenção adequada da SRC, devem ser mantidas altas coberturas vacinais homogêneas com a vacina tríplice viral.

  • Esquema vacinal básico - a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) está recomendada na rotina, a partir dos 12 meses de idade;
  • Vacinação de bloqueio - apesar da vacinação de exposto ao risco não prevenir a doença, recomenda-se vacinação seletiva com o objetivo de aproveitar a oportunidade para vacinar os contatos suscetíveis. Contra-indicada a vacinação em gestantes; as mulheres vacinadas devem ser aconselhadas a evitar gestação no 1º mês seguinte à vacinação;
  • Comunicantes - gestantes expostas devem ser avaliadas sorologicamente, acompanhadas e orientadas, quando necessário (vide capítulo da Síndrome da Rubéola Congênita);
  • Isolamento - crianças e adultos com rubéola pós-natal devem ser afastados de atividades habituais durante o período de transmissibilidade. Gestantes suscetíveis devem ser afastadas do contato com casos e comunicantes, durante o período de transmissibilidade e incubação da doença. Pessoas hospitalizadas: isolamento de contato.

Orientações sobre rubéola para profissionais de saúde

O conhecimento e atualização dos profissionais de saúde quanto à identificação e notificação imediata de um caso suspeito de rubéola, tanto na rede pública como privada é essencial para manter a eliminação da doença no país. As medidas de prevenção da doença são fundamentais.

Altas coberturas vacinais em todas as localidades e a realização imediata do bloqueio vacinal no momento da notificação e investigação são práticas que devem ser realizadas em todos os municípios do país, independente do tamanho de sua população.

Recomendações e esclarecimentos da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e da Secretaria de Atenção a Saúde (SAS) referente à não realização de exame sorológico com pesquisa de IgM para rubéola em gestantes durante o pré-natal

 

Clique aqui para ler nota informativa

 


 

Síndrome da Rubéola Congênita

Síndrome da Rubéola Congênita - CID10: P33.0

Doenças Infecciosas e Parasitárias

A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é uma doença congênita, que significa uma particularidade de algo que está presente desde o nascimento. Ela é decorrente da infecção da mãe pelo vírus da Rubéola durante as primeiras semanas da gravidez. Quanto mais precoce for a infecção em relação à idade gestacional, mais grave é a doença.


Quais são os sintomas?

A infecção da mãe pode resultar em aborto, morte fetal ou anomalias congênitas como diabetes, catarata, glaucoma e surdez. A surdez é o sintoma mais precoce da Síndrome da Rubéola Congênita.


Como é feito o diagnóstico?

O feto infectado é capaz de produzir anticorpos específicos para Rubéola, antes mesmo do nascimento. Por isso, os exames laboratoriais são imprescindíveis para o estabelecimento do diagnóstico diferencial definitivo.

Para a investigação de casos suspeitos de SRC, deve ser colhida uma amostra de sangue, logo após o nascimento, quando há suspeita ou confirmação de infecção materna durante a gestação; ou logo após a suspeita diagnóstica, nos menores de 1 ano.

É clínico, epidemiológico e laboratorial. O feto infectado é capaz de produzir anticorpos específicos da classe IgM e IgG para rubéola antes mesmo do nascimento. A presença de anticorpos IgM específicos para rubéola no sangue do RN é evidência de infecção congênita, uma vez que os anticorpos IgM maternos não ultrapassam a barreira placentária. Os anticorpos IgM podem ser detectados em 100% das crianças com SRC ate o 5o mês, em 60% de 6 a 12 meses e em 40% de 12 a 18 meses. Raramente são detectados após o 18o mês. Os Ac maternos da classe IgG podem ser transferidos passivamente ao feto através da placenta, sendo encontrados também nos RN normais, nascidos de mães imunes a rubéola. Não e possível detectar os Ac IgG maternos daqueles produzidos pelo próprio feto, quando infectados na vida intrauterina. Como a quantidade de IgG maternos diminui com o tempo, desaparecendo por volta do 6o mês, a persistência dos níveis de Ac IgG no sangue do RN e altamente sugestiva de infecção intrauterina. Para a investigação de casos suspeitos de SRC, deve ser colhida uma amostra de sangue, logo após o nascimento, quando há suspeita ou confirmação de infecção materna durante a gestação; ou logo após a suspeita diagnostica, nos menores de um ano.

 

Tabela

 

*RN cuja mãe teve diagnóstico confirmado de rubéola, durante a gestação, ou lactente com suspeita de SRC.


Observação: Quando a mãe não foi investigada anteriormente, realizar na mesma a pesquisa de IgM e IgG.

Recomendação - Isolamento viral: se a sorologia for IgM reagente (+), fazer coleta de espécime clinica (swab nasofaringeo) para identificação do genótipo do vírus.
Tempo e técnica de coleta da secreção nasofaringea vide rubéola.

Diagnostico SRC - a sorologia e realizada através da detecção de IgM no recém-nascido ou pelo acompanhamento dos níveis de IgG durante tempo mais prolongado (alguns meses ate 2 anos de idade). O achado de níveis de IgG estáveis ou elevados confirmam o diagnostico. A queda de anticorpos IgG na criança sugere a presença de anticorpos maternos em declínio.

Isolamento do vírus - pode ser realizado a partir de secreções nasais, sangue, urina e líquor com inoculação em cultura celular.

Diagnóstico diferencial - Com outras infecções congênitas: toxoplasmose, sífilis, malária, citomegalovírus, herpes, varicela-zoster, HIV, hepatite B, parvovirus B19, dentre outras.


Como é transmitida?

A transmissão do vírus acontece da mãe infectada para o feto, por meio da placenta.

A infecção natural pelo vírus da Rubéola ou pela imunização confere, em geral, imunidade permanente. No entanto, o nível de imunidade coletiva atingido não é suficientemente alto para interromper a transmissão do vírus.

O período de transmissibilidade: recém-nascidos com Síndrome da Rubéola Congênita podem excretar o vírus da Rubéola nas secreções nasofaríngeas, sangue, urina e fezes, por longos períodos. O vírus pode ser encontrado em 80% das crianças no primeiro mês de vida, 62% do primeiro ao quarto mês, 33% do quinto ao oitavo mês, 11% entre nove e doze meses, e apenas 3% no segundo ano de vida.


Como prevenir?

A vacinação é a única maneira de prevenir a Síndrome da Rubéola Congênita. O esquema vacinal vigente é de uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e a segunda dose aos quatro anos de idade. Caso a mulher chegue à idade fértil sem ter sido previamente vacinada, deverá receber uma dose da vacina tríplice viral.

Diferentes estratégias de vacinação contra a Rubéola têm sido adotadas para prevenção da SRC. A vacinação de mulheres em idade fértil tem efeito direto na prevenção, ao reduzir a susceptibilidade entre gestantes, sem que ocorra a eliminação do vírus na comunidade.

A vacinação de rotina na infância tem impacto, a longo prazo, na prevenção da doença, pois ela interrompe a transmissão do vírus entre as crianças, o que reduz o risco de exposição de gestantes susceptíveis. Além disso, reduz a susceptibilidade nas futuras mulheres em idade fértil.

A incidência da Síndrome da Rubéola Congênita depende, portanto, do número de suscetíveis, da circulação do vírus na comunidade e do uso de vacina específica.

As mulheres grávidas não devem receber a vacina contra a Rubéola. Elas devem esperar para serem vacinadas após o parto.

Caso esteja planejando engravidar, assegure-se que você está protegido contra a Rubéola. Um exame de sangue pode dizer se você já está imune à doença. Se não estiver, deve ser vacinada antes da gravidez. Espere pelo menos quatro semanas antes de engravidar.


Como é feito o tratamento?

Como não há um medicamento efetivo, o tratamento da Síndrome da Rubéola Congênita é voltado para as más formações congênitas, de acordo com as deficiências apresentadas. A detecção precoce da doença facilita os tratamentos clínico, cirúrgico e de reabilitação.


Características epidemiológicas

A vacina tríplice viral foi implantada no Brasil de forma gradativa, iniciando-se em 1992, no estado de São Paulo, alcançando a totalidade das Unidades Federadas do país em 2000. Em 1992, ocorreram 2286 (1.5/100,000) casos de rubéola. Em 1997, a incidência de rubéola atingiu 20.6 por 100,000 declinando em 1999-2000 para 9.9 por 100,000. Até o ano de 1999 a maior incidência foi observada em <15 anos. Nos anos de 1999-2000, a incidência elevou-se entre 15 a 29 anos, possivelmente relacionado à introdução gradual da vacinação e às elevadas coberturas vacinais (95%) atingidas na faixa etária de 1 a 11 anos, entre 1992 e 2000. Por outro lado, o número de casos suspeitos e confirmados da SRC vem aumentando gradativamente no país, consequente à identificação de casos de rubéola em gestantes e elevação da sensibilidade do sistema de vigilância em detectar recém nascidos com suspeita de SRC.


 
Vigilância epidemiológica
 
Objetivo

Conhecer a magnitude da SRC e avaliar o impacto das estratégias de vacinação. Detecção, notificação e investigação de casos suspeitos, orientação quanto a medidas de controle adequadas e divulgação de informações.

 
Notificação

Doença de notificação compulsória e de investigação obrigatória.

 
Definição de caso
  • Caso suspeito - todo recém-nascido cuja mãe foi caso suspeito ou confirmado de rubéola durante a gestação, ou toda criança de até 12 meses que apresente sinais clínicos compatíveis com infecção congênita pelo vírus da rubéola, independente da história materna.
  • Caso confirmado por laboratório - o caso suspeito é confirmado quando há presença de malformações congênitas e, pelo menos, uma das seguintes condições: presença de anticorpos IgM específicos; título de anticorpos da classe IgG, detectados através de ensaio imunoenzimático (ELISA), mantidos persistentemente elevados ou acima do esperado pela transferência passiva de anticorpos maternos.
  • Caso confirmado pela clínica - o caso é compatível quando os resultados laboratoriais forem insuficientes para confirmação do diagnóstico e o recém-nascido apresentar duas das complicações relacionadas no Grupo 1 ou, uma do Grupo 1 associada a outra do Grupo 2, ou ainda, uma das complicações do grupo 1, associada à história de infecção materna comprovada por laboratório ou através vínculo epidemiológico durante a gestação:

Grupo 1) Catarata/glaucoma (interpretar como uma só manifestação), cardiopatia congênita, surdez, retinopatia pigmentar.
Grupo 2) Púrpura trombocitopênica, hepatoesplenomegalia, icterícia, microcefalia, retardo mental, meningoencefalite, radioluscências ósseas

  • Caso de infecção congênita - criança submetida a uma avaliação minuciosa na qual não foi observada nenhuma das alterações permanentes ou progressivas, embora haja evidência laboratorial de infecção pelo vírus da rubéola, podendo ou não apresentar manifestações transitórias. De fato, não se trata de um caso de SRC;
  • Aborto ou perda fetal - caso de abortamento ou de natimorto resultante de gestação durante a qual se comprovou a ocorrência de rubéola, independente de confirmação de afecção no feto;
  • Caso descartado - quando cumprir uma das seguintes condições: - títulos de IgM e IgG ausentes em crianças menores de 12 meses; - títulos de IgG ausentes na mãe; - títulos de IgG diminuindo em velocidade compatível com a transferência de anticorpos maternos detectados por ensaio imunoenzimático, a partir do nascimento. - Quando, por qualquer motivo, os resultados do exame sorológico do recém-nascido não estiverem disponíveis e os dados clínicos forem insuficientes para confirmar o caso pela clínica.

FONTE: SESA e MINISTÉRIO DA SAÚDE