Três municípios paranaenses dos quatro que confirmaram casos da variante delta foram visitados pelas equipes do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSus), do Ministério da Saúde, nesta terça-feira (13).

As informações sobre os municípios não foram divulgadas para preservar o andamento do trabalho de campo e continuidade do inquérito epidemiológico. O trabalho de investigação começou no sábado (9), por um pedido da Secretaria de Estado da Saúde, para avaliar o nível de transmissão da variante delta e possíveis desdobramentos em outras localidades.

As primeiras 48 horas da investigação foram de reuniões com equipes do EpiSus, Vigilância em Saúde da Sesa e dos municípios que apresentam os casos confirmados para a variante, que são; Apucarana (16ª Regional de Saúde de Apucarana), Rolândia (17ª Regional de Saúde de Londrina), Mandaguari (15ª Regional de Saúde Maringá) e Francisco Beltrão (8ª Regional de Saúde Francisco Beltrão) para alinhamento das informações disponíveis.

Em um segundo momento, entre segunda-feira (12) e o início da manhã de hoje, foi desenvolvido e formatado o questionário que será o instrumento balizador da investigação, e que começou a ser aplicado no início da tarde, em casos confirmados da variante delta.

“A investigação mais ampliada e aprofundada poderá servir de orientação para novas ações de enfrentamento da pandemia”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Até o momento, o Paraná tem sete casos confirmados da variante delta do coronavírus.

INVESTIGAÇÃO – As equipes do EpiSUS ainda não têm data definida para o fim da investigação no Paraná, o tempo médio de uma pesquisa deste porte é de 20 dias, podendo variar conforme a coleta de informações.

A identificação de casos suspeitos de variantes de atenção para SARS-CoV-2 é realizada na rotina da vigilância, seguindo as recomendações de prevenção e controle estabelecidas desde o início da pandemia pelas Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, junto com o Ministério da Saúde. A notificação é imediata, conforme Portaria nº 1.061/2018 do MS.