Seminário discute participação de instituições na gestão de serviço de saúde 18/06/2019 - 17:10

SEMINARIO
A Secretaria de Estado da Saúde realizou um seminário nesta terça-feira (18) para debater as perspectivas e o modelo de gestão hospitalar com a participação de outras instituições. O desafio, segundo destacaram os participantes, é alinhar o atendimento das necessidades da população com a boa administração dos recursos públicos.

Ao abrir o evento, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, ressaltou a importância da compreensão de um novo momento da gestão pública. “Estamos virando uma página, revisitando a estrutura do poder público, com a meta de que é preciso gastar melhor o recurso, com mais eficiência e oferecendo um bom atendimento à população”.

As demandas na área da saúde aumentam cada vez mais, segundo apontou o secretário. Ele defende o uso racional do recurso, principalmente com as limitações orçamentárias por vezes impostas pela legislação. “São gastos substanciais. O teto de gastos também limitou bastante a atuação dos gestores. Por isso, temos que gastar bem, de forma eficiente”, afirmou o secretário.

COMPLEMENTAR - Defendendo a participação privada no modelo gestão pública, o procurador do Estado Fernando Borges Mânica disse que é preciso entender a lógica da complementaridade do sistema. “A nossa Constituição prevê essa interação, quando o principal objetivo e o bom atendimento na saúde pública. Falar em parcerias privadas não é diminuir o Estado, muito pelo contrário, é disponibilizar o serviço a contento para as demandas”.

O evento ainda contou com a participação de membros do Ministério Público, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), entre outras entidades. Gestores de hospitais de outras localidades também fizeram um relato das experiências com a iniciativa privada, com o terceiro setor e organizações sociais.

Para o diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Júnior, o seminário foi produtivo porque permitiu um debate amplo sobre o assunto, por vezes mal compreendido. “São visões amplas sobre o tema. A nossa encomenda, enquanto gestores, é assegurar a melhor eficiência do gasto, fazer mais com menos e resolver os problemas que a sociedade apresenta”.

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